quinta-feira, 29 de setembro de 2011

RESUMO ESQUEMÁTICO / QUESTÕE

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             EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO POLÍTICO – RESUMO ESQUEMÁTICO

SOFISTAS – Mestres da oratória; cobravam altos preços por seus ensinamentos. Importantes no contexto das intensas disputas políticas na Grécia Antiga, pois divulgavam técnicas eficientes de persuasão, indispensáveis aos discursos em praças públicas e assembleias.

SÍNTESES DE ALGUMAS IDEIAS APRESENTADAS NOS TRABALHOS DO TURNO MATUTINO


PLATÃO – Autor da obra “A República”. Concepção aristocrática da Política (“aristos”: os melhores; “Cracia”: governo); defende a ideia do “rei-filósofo” como único capaz de governar, diante da incapacidade da maioria das pessoas. Só o “rei-filósofo” conhece a essência do bem e da justiça.

ARISTÓTELES – “O homem é um animal social e político” A política faz parte da natureza humana, pois o homem não pode viver isolado dos demais. A forma mais adequada de organização social é a pólis (cidade). A política é uma continuação da ética; a ética busca o bem individual enquanto a política visa o bem coletivo, o bem comum. É autor da obra “Política”.

IDADE MÉDIA – Aliança entre o poder eclesiástico e o poder político. Difusão da ideia do direito divino de governar atribuído aos reis, daí a monarquia ser considerada a forma mais adequada de exercício do poder e de se alcançar o bem comum. O pacto entre Igreja e Estado resulta em instituições como o Tribunal da Inquisição, que perseguiu e puniu os hereges, bem como o Index (lista de livros proibidos).

MAQUIAVEL – (1469-1527) – filósofo italiano. Fundador do pensamento político moderno. Procura desvincular a ética da política, diferentemente dos filósofos da antiguidade e do modelo medieval. Passa a considerar a política em termos reais e não em termos ideais. Enfatiza que o objetivo da política a manutenção do poder do Estado e que, para tanto, a ação política não deve considerar aspectos morais (neste sentido, “os fins justificam os meios”). A política é uma esfera autônoma, desvinculada, portanto, da ética e da religião. Obra de destaque no campo político: “O Príncipe”.

THOMAS HOBBES – (1588-1679) – filósofo inglês. Principal obra de cunho político: “O Leviatã”. Diferentemente de Aristóteles, não admite que o homem possua um instinto natural de sociabilidade. “O homem é o lobo do próprio homem” – ou seja – cada homem vê em seu semelhante um oponente, um adversário que precisa ser dominado. A solução para os conflitos entre os homens é a criação de uma sociedade administrada pelo Estado, ao qual, através de um pacto (contrato social), os indivíduos conferem o poder de governar.

MONTESQUIEU – (1689-1755) – filósofo francês. Aspecto de destaque em seu pensamento político: divisão dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, tal como a conhecemos ates hoje. Montesquieu defende a ideia de que os poderem devem funcionar de maneira independente e com autonomia, sem haver subordinação ou domínio de qualquer um dos mesmos. Segundo Montesquieu, é necessário haver equilíbrio entre os poderes e os mesmos devem ser exercidos por pessoas diferentes. Obra de destaque: “O Espírito das Leis”.

JEAN-JACQUES ROUSSEAU – (1712-1778) – filósofo suíço. Autor da obra: “O Contrato Social”. Procura investigar a razão pela qual os homens submetem sua liberdade ao poder político do Estado. Assim como Hobbes, defende a ideia de que o Estado resulta de um pacto social (teorias contratualistas). Para Rousseau, as leis devem expressar a vontade geral do povo; o interesse do cidadão deve ser o bem comum.

KARL MARX – (1820-1895) – filósofo alemão. Crítico severo do sistema capitalista. Defende a ideia de que os homens viviam, originariamente, numa sociedade sem classes (comunismo primitivo), mas que, ao longo da história, certos grupos assumiram as funções administrativas, impondo normas para a organização da comunidade. Segundo Marx, a origem da desigualdade social – e, consequentemente, do Estado – está na propriedade privada. Para Marx, a função do Estado é a manutenção do poder da classe dominante – ou seja – o Estado nasce da desigualdade para manter a desigualdade. Obra de destaque: “O Capital”.
 
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1.       Quais os temas básicos de investigação do campo de estudo denominado “Filosofia Política”?
2.       Qual o tema de investigação da obra “Política” e por que o filósofo considerava fundamental a análise do mesmo?
3.       Como o filósofo Bertrand Russel define “Poder”?
4.       Em que categorias o fenômeno do poder costuma ser dividido? Qual destas categorias é objeto da Política?
5.       Cite e exemplifique brevemente as três formas de poder, segundo Norberto Bobbio.
6.       De acordo com a análise de Bobbio, o que as três formas de poder têm em comum?
7.       Por que, segundo Bobbio, o poder político é superior aos demais?
 

—COM BASE NOS TÓPICOS: “ESTADO” – “ORIGEM DO ESTADO” – “FUNÇÃO DO ESTADO” – “SOCIEDADE CIVIL E ESTAD” – “DEMOCRACIA” E “DITADURA”, CONSTANTES EM NOSSA APOSTILA, RESPONDER AS QUESTÕES ABAIXO.

1.       QUAL A DEFINIÇÃO DE ESTADO ELABORADA PELO PENSADOR ALEMÃO MAX WEBER?
2.       FAÇA UMA SÍNTESE DA EXPLICAÇÃO FORNECIDA NO TEXTO SOBRE A ORIGEM DO ESTADO.
3.       DE ACORDO COM A CORRENTE LIBERAL, QUAL DEVE SER A FUNÇÃO DO ESTADO?
4.       DE ACORDO COM A CORRENTE MARXISTA, QUAL A RELAÇÃO ENTRE O ESTADO E AS CLASSES SOCIAIS DOMINANTES?
5.       O QUE VEM A SER “SOCIEDADE CIVIL”? QUE INSTITUIÇÕES FAZEM PARTE DA SOCIEDADE CIVIL?
6.       “ENTRE OS ANOS DE 1964 E 1985 O BRASIL VIVEU SOB UM REGIME POLÍTICO DITATORIAL. NA ATUALIDADE, VIVEMOS SOB UM REGIME POLÍTICO DEMOCRÁTICO”. JUSTIFIQUE ESTA AFIRMATIVA COM BASE NAS CARACTERÍSTICAS DA DEMOCRACIA E DA DITADURA APRESENTADAS NA APOSTILA.


1.       Como Platão concebeu a divisão da polis (cidade) e o que caberia a cada uma dos desses grupos?
2.       Por que, para Platão, a aristocracia era a melhor forma de governo?
3.       Aristóteles concebe o homem como um “animal político”. O que o filósofo queria afirmar com tal ideia?
4.       Durante a Idade Média a Igreja Católica defendeu a ideia de que “todo poder pertence a Deus”. Quais as conseqüências políticas de tal ideia?
5.       De acordo com Maquiavel, qual o objetivo da Política? Qual a relação entre este objetivo e a sua célebre frase: “Os fins justificam os meios”?
6.       Como Thomas Hobbes justifica a criação do Estado? Analise a frase a partir do pensamento de Hobbes: “O homem é o lobo do próprio homem”.
7.       Como Montesquieu concebe a divisão e a relação entre os poderes?
8.       De acordo com Rousseau, em que circunstâncias o indivíduo deve obediência ao poder político?
9.       Em que aspecto o pensamento de Hegel difere dos chamados “filósofos contratualistas” (Hobbes, Locke, Rousseau)?
10.   Na concepção de Karl Marx o Estado é um “instrumento do domínio de classe”. O que o filósofo quis expressar com tal ideia?

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