segunda-feira, 31 de outubro de 2011

ENEM

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Espero que não tenham tido nenhum impecilho e feito boas provas.
 
No http://www.curso-objetivo.br/vestibular/resolucao_comentada/enem/enem2011_1dia.asp?img=01 há um comentário sobre cada questão das provas. Apesar de não ser o gabarito oficial do ENEM é sempre interessante dá uma olhadinha, mesmo não sendo mais BBB.
 
Das 45 questões de Ciências da Natureza, 24 estão diretamente relacionadas com Biologia - espero que tenham lembrado de nossas aulas. Ecologia, questões de Saúde Pública e Genética foram bem presentes, lamento que Evolução não seja um tópico abordado nessa avaliação.
 
Achei a prova melhor elaborada do que as de dois anos atrás, os assuntos estão mais ligados entre si e as questões não foram tão longas. Algumas delas pediam somente calma em leitura e interpretação, conforme alertei em sala.

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Exercícios Slide

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http://www.4shared.com/file/60KqNCV8/EXERCICIOS_EMAILS.html

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Vestibular

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Somente uma dica: se puderem, naveguem nos endereços abaixo. O Senai tb oferece cursos superiores - a grande maioria das pessoas não sabe - e de excelente qualidade. Dois títulos me chamaram atenção:  Tecnologia de Alimentos e Processos Ambientais.

 
 

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[Mensagem com anexos] Cursos Gratuitos SENAI - Aprendizagem Básica e Apre ndizagem Técnica

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Cursos Gratuitos SENAI - Aprendizagem Básica e Apre ndizagem Técnica 

http://ead.fieb.org.br/cursosgratuitos/

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Metáfora - Gilberto Gil

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Metáfora - Gilberto Gil

Uma lata existe para conter algo,
Mas quando o poeta diz lata
Pode estar querendo dizer o incontível
Uma meta existe para ser um alvo,
Mas quando o poeta diz meta
Pode estar querendo dizer o inatingível

Por isso não se meta a exigir do poeta
Que determine o conteúdo em sua lata
Na lata do poeta tudo-nada cabe,
Pois ao poeta cabe fazer
Com que na lata venha caber
O incabível

Deixe a meta do poeta, não discuta,
Deixe a sua meta fora da disputa
Meta dentro e fora, lata absoluta
Deixe-a simplesmente metáfora



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QUESTÕES TEXTO 1:

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Pessoal,
 
Estou (re)enviando o primeiro texto trabalhado em classe e a letra da canção "Metáfora", além das questões relativas aos textos em estudo.
Repassem aos colegas e/ou postem nos blogs, comunidades, etc.
Abraço,
Gouveia
 
QUESTÕES TEXTO 1:
 
1. Em que sentido a palavra "Estética" é utilizada em nosso cotidiano? A que áreas profissionais o termo está relacionado?
2. A concepção de Platão sobre a "estética" está relacionada a uma concepção ética, a certos valores de natureza moral. Retire do texto o trecho que evidencia esta relação.
3. Em que sentido a concepção de "estética" de Aristóteles é mais realista/objetiva do que a concepção de Platão?
4. Considerando as concepções de Platão e Aristóteles, na sua opinião a beleza está nas coisas em si mesmas ou depende da visão do observador? Justifique sua resposta.
 
 
QUESTÕES TEXTO "METÁFORA"
 
1. O que diferencia a visão do artista (poeta) da visão do homem comum em relação à realidade?
2. Nossa sociedade se caracteriza pela necessidade de atingir metas (econômicas, profissionais, políticas, etc.) Como o texto aborda a questão das metas?
3. Faça uma comparação entre o texto da canção "Metáfora" e alguma  música do chamado "pagode baiano". Considere o conteúdo (tema) e a forma.
 
 
QUESTÕES TEXTO SOBRE A ARTE (OBS. O TEXTO SERÁ ENVIADO ATÉ SEXTA-FEIRA, 21.10, SOMENTE PARA O NOTURNO. AS DEMAIS TURMAS TRABALHARÃO O TEXTO NA BIBLIOTECA, NO HORÁRIO DAS AULAS E, POSTERIORMENTE, RECEBERÃO O TEXTO VIA INTERNET)
 
1. Qual a origem da palavra "arte" e o que o termo significa?
2. O que vem a ser a arte em seu sentido geral?
3. Qual a diferença estabelecida no texto entre o técnico e o artista?
4. Qual a relação entre a arte e a realidade?
5. Qual o papel da técnica/tecnologia na arte, hoje?
6.Qual a diferença entre as obras de arte e os objetos técnicos produzidos na atualidade?

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TEXTO III – ARTE, FILOSOFIA E CULTURA (I)

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COLÉGIO ESTADUAL PRESIDENTE COSTA E SILVA
DISCIPLINA – FILOSOFIA
PROF. RAYMUNDO GOUVEIA
SÉRIE - 3ª / IV UNIDADE
TEXTO III – ARTE, FILOSOFIA E CULTURA (I)

Profª Marilena Chauí (texto adaptado)

A arte está presente em nosso cotidiano e, muitas vezes, na pressa da vida diária, na eterna luta do homem contra o relógio nem a percebemos. Desde as mais primitivas pinturas nas cavernas, passando pela arquitetura das estruturas construídas nas primeiras civilizações e pelos afrescos pintados nas Igrejas durante a Idade Média até as atuais obras resultantes da utilização da tecnologia, a arte é parte da nossa vida e da nossa história.

A palavra arte vem do latim ars e corresponde ao termo grego techne, técnica, significando: o que é ordenado ou toda espécie de atividade humana submetida a regras. Em sentido lato, significa habilidade, desteridade, agilidade. Em sentido estrito, instrumento, ofício ciência. Seu campo semântico se define por oposição ao acaso, ao espontâneo, e ao natural. Por isso, em seu sentido geral, arte é um conjunto de regras para dirigir uma atividade humana qualquer.

Platão não distinguia a arte das ciências nem da filosofia, uma vez que todas são atividades humanas ordenadas e regradas.

Diversas classificações a respeito da arte foram pensadas ao longo do tempo. Aqui não nos cabe estudá-las devido à escassez de tempo. Entretanto, é importante ressaltar que a divisão entre artes da utilidade e artes da beleza acarretou uma separação entre técnica (o útil) e arte (o belo), levando à imagem da arte como ação individual espontânea, vinda da sensibilidade e da fantasia do artista como gênio criador.

Enquanto o técnico é visto como aplicador de regras e receitas vindas da tradição ou da ciência, o artista é visto como dotado de inspiração, entendida como uma espécie de iluminação interior e espiritual misteriosa, que leva o gênio a criar a obra.

A relação entre a arte e a técnica leva-nos a analisar outro aspecto interessante: a relação existente entre a arte e a realidade. Particularmente no século XX, a idéia









de beleza passa a estar subordinada à idéia de verdade, ou seja, a obra de arte passa a buscar caminhos de acesso ao real e de expressão da verdade. Em outras palavras, as artes não pretendem imitar a realidade, nem pretendem ser ilusões sobre a realidade, mas exprimir por meios artísticos a própria realidade.

Na atualidade, a relação entre a tecnologia e a arte é cada vez mais profunda; as fronteiras entre ambas praticamente não existem, pelo contrário: já não se imagina, por exemplo, um filme no cinema sem a tecnologia 3D ou, de maneira mais geral, não se imagina a possibilidade de fotos, filmes, discos, vídeos, cenários e iluminação teatral sem a utilização de equipamentos técnicos de alta qualidade e precisão. Assim, a tecnologia é cada vez mais presente na produção de obras de arte.

Em nossa sociedade industrial, ainda é possível distinguir as obras de arte e os objetos técnicos produzidos a partir do design e da preocupação de serem belos. A diferença está em que a finalidade desses objetos é funcional, isto é, os materiais e as formas estão subordinados à função que devem preencher (uma cadeira deve ser confortável para sentar; um automóvel, adequado para locomoção, etc.) Da obra de arte, porém , não se espera nem se exige funcionalidade, havendo nela plena liberdade para lidar com formas e materiais.

 ESTÉTICA E FILOSOFIA

Do ponto de vista da Filosofia, podemos falar em dois grandes momentos da teorização da arte. No primeiro, inaugurado por Platão e Aristóteles, a filosofia trata as artes sob a forma da poética; no segundo, a partir do século XVIII, sob a forma da estética.

Arte poética é o nome de uma obra aristotélica sobre as artes da fala e da escrita, do canto e da dança: a poesia e o teatro (tragédia e comédia). A palavra poética é a tradução para poiesis (fabricação). A arte poética estuda as obras de arte como fabricação de seres e gestos artificiais, isto é, produzidos pelos seres humanos.


Estética é a tradução da palavra grega  aesthesis, que significa conhecimento sensorial, experiência, sensibilidade. Foi empregada pela primeira vez para referir-se às artes pelo alemão Alexander Baumgarten, por volta de 1750. Em seu uso inicial referia-se às obras de arte enquanto criações da sensibilidade, tendo por finalidade o belo. Pouco a pouco substituiu a noção de arte poética e passou a designar toda investigação filosófica que tenha por objeto as artes ou uma arte. Do lado do artista e da obra, busca-se a realização da beleza; do lado do espectador e receptor, busca-se a reação sob a forma do juízo de gosto, do bom gosto.

A noção de estética, quando formulada e desenvolvida nos séculos XVIII e XIX, pressupunha:

a.      Que a arte é produto da sensibilidade, da imaginação e da inspiração do artista e que sua finalidade é a contemplação;
b.      Que a contemplação, do lado do artista, é a busca do belo (e não do útil, do agradável ou do prazeroso) e, do lado do público, é a avaliação ou o julgamento do valor de beleza atingido pela obra;
c.       Que o belo é diferente do verdadeiro

Assim, a obra de arte, em sua particularidade e singularidade única, oferece algo universal – a beleza – sem necessidade de demonstrações, provas, conceitos etc. (o que é necessário para se chegar à verdade).

Desde o início do século XX as artes passaram a ser vistas sob uma perspectiva mais ampla, considerando a expressão de emoções e desejos, a interpretação e a crítica da realidade social, a atividade criadora de procedimentos inéditos para a invenção de objetos artísticos, etc. Partindo dessa nova perspectiva, a estética ou filosofia da arte passou a apresentar três núcleos principais de investigação: a relação entre arte e Natureza, arte e humano, e finalidades-funções da arte.

Arte e Natureza

A primeira e mais antiga relação entre arte e Natureza proposta pela filosofia foi a da imitação: “a arte imita a natureza”, escreve Aristóteles. A obra de arte resulta da atividade do artista para imitar outros seres por meio de sons, sentimentos, cores, formas volumes, etc., e o valor da obra decorre da habilidade do artista para encontrar materiais e formas adequados para obter o efeito imitativo. Imitação, aqui, refere-se evidentemente à representação da realidade através da fantasia e da obediência a regras para que a obra represente algum ser, algum sentimento, emoção, fato, de maneira harmônica e proporcional.

A partir do Romantismo, (portanto, após quase 23 séculos de definição da arte como imitação), a filosofia passa a definir a obra de arte como criação. Enquanto na concepção anterior o valor era buscado na qualidade do objeto imitado, agora o valor é localizado na figura do artista como gênio criador e imaginação criadora. Agora, a ideia de inspiração torna-se explicadora da atividade artística: o artista recebe uma espécie de sopro sobrenatural que o impele a criar a obra. Esta deve exprimir sentimentos e emoções muito mais do que representar a realidade. A obra passa a ser considerada a exteriorização do gênio excepcional do artista.

Na atualidade, concebe-se a arte como expressão e construção. A obra de arte não é pura receptividade imitativa ou reprodutiva, nem pura criatividade espontânea e livre, mas expressão de um sentido novo, um processo de construção do objeto artístico, em que o artista colabora com a Natureza, luta com ela ou contra ela, separa-se dela ou volta a ela, vence a resistência dela ou dobra-se às exigências dela.

Neste sentido, o artista é um ser social que busca exprimir o seu modo de estar no mundo na companhia dos outros seres humanos, reflete sobre a sociedade, volta-se para ela, seja para criticá-la, seja para afirmá-la, seja para superá-la

Essa nova concepção corresponde ao momento da sociedade industrial, da técnica transformada em tecnologia e da ciência como construção rigorosa da realidade.

Essa terceira concepção filosófica da arte coloca o artista num embate contínuo com a Natureza e com a sociedade, deixando de vê-lo como gênio criador solitário e excepcional.




QUESTÕES PROPOSTAS:

BLOCO 1

1. Qual a origem da palavra "arte" e o que o termo significa?

2. O que vem a ser a arte em seu sentido geral?

3. Qual a diferença estabelecida no texto entre o técnico e o artista?

4. Qual a relação entre a arte e a realidade?

5. Qual o papel da técnica/tecnologia na arte, hoje?

6. Qual a diferença entre as obras de arte e os objetos técnicos produzidos na atualidade?

BLOCO 2


1.       Qual o significado da palavra “estética”? Quando e por quem o termo foi utilizado pela primeira vez?

2.       Quais os pressupostos da noção de estética formulada nos séculos XVIII e XIX?

3.       Quais os três núcleos principais de investigação da estética ou filosofia da arte?

4.       Qual a diferença entre a concepção aristotélica e a concepção romântica sobre a relação entre arte e Natureza?

5.       De que modo o artista é considerado dentro do pensamento contemporâneo?

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Aviso da Profª: Raymundo Gouveia

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PESSOAL
 
 
O Governo do Estado irá abrir inscrições para a seleção de menor aprendiz nas secretárias estaduais. O edital encontra-se no site das voluntárias sociais www.vsba.ba.gov.br. As inscrições acontecem de 01 a 06 de novembro, sendo feita no site www.selecao.uneb.br/bancodeaprendizes2011, no valor de 5 (cinco) reais. Qualquer dúvida acessar o site do Portal do Servidor.

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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

ESTÉTICA – texto introdutório – (adaptado)

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 C.E.P.COSTA E SILVA

DISCIPLINA – FILOSOFIA
PROF. RAYMUNDO GOUVEIA
IV UNIDADE – 2011

ESTÉTICA – texto introdutório – (adaptado)

Profª Nivaldete Ferreira

Este texto tem a intenção de familiarizar você com os estudos estéticos de uma forma simples, didática e até descontraída, pois a experiência me mostrou que não são poucos os alunos/as que acham essa área de conhecimento pouco ou nada simpática, ‘sem ligação com a existência’, ‘sem sentido prático’ ou, se não exagero, assemelhada a uma linguagem esotérica.

Penso que isso se deve, em parte, à expectativa que muitos têm quando buscam os cursos relacionados a esta área de conhecimento (Artes, Design, Moda, etc.): esperam desenvolver atividades artísticas logo no primeiro dia de aula. Mas, o estudo da Estética exige um somatório de conhecimentos que não podem excluir os conteúdos teóricos, históricos, metodológicos, filosóficos e outros. O sentido prático de tudo está claro: você será melhor professor(a) ou mesmo melhor artista - se depois, ou simultaneamente, assim quiser fazer também- e até melhor cidadão/ã se conhecer a história da arte, das idéias estéticas, do ensino de arte, se estudar a cultura em geral e a formação/construção cultural do seu país. Então deixe de lado as resistências, mantenha a sua mente disponível e aberta, assuma a sua condição de estudioso/a, evite se resguardar em opiniões pré-concebidas. Sobretudo não se intimide se esse conhecimento é inteiramente novo para você. Não é obrigação sua já trazer noções ‘acadêmicas’ sobre o assunto. Veja tudo isso como isso é: idéias. E seja um/a produtor/a de idéias também, um/a criador/a. Atreva-se, como aconselha Nietzsche. Afinal, conhecimento não deve significar colonização mental... Temos de partir de algum ponto, sim, ir a outros, mas o ponto mais importante pode ser você, seu pensamento, suas interpelações, sua disposição de construir conhecimento.

 2. O uso popular da palavra ‘estética’
Vou contar uma história (verídica).

Na primeira aula de Estética, num semestre letivo que já não lembro qual, uma aluna aproximou-se de mim quando eu me arrumava para sair e comentou: -Ah, professora, pensei que a senhora ia ensinar a gente a decorar a casa...

O ar de decepção era visível. Ela esperava tudo, menos que eu falasse de conceitos acerca da arte. Não estranhei. O que acontece é isto: a palavra ‘estética’ aparece nas fachadas dos salões de cabeleireiros e massagistas. E é comum se dizer de um texto escrito ‘mal formatado’ que ele está sem estética... E há aquela história do novo-rico que encomenda um quadro que combine com o sofá... E já ouvi pedreiros dizerem ‘aquela casa não tem estética’... Agora imagine uma mulher usando uma blusa roxa estampada, uma saia vermelha de listras amarelas, um sapato branco, uma bolsa verde e... mais um lenço azul de bolinhas pretas. –Que horror!, é provável que você diga. Nada combina com nada! Tudo desarmônico! Nenhuma ‘estética’!... Ou talvez você queira fotografá-la como um ícone da pós-modernidade... Ou...

No primeiro caso, você estaria se regendo pelo princípio do equilíbrio, da harmonia, da ‘beleza’, o mesmo que gerou a apropriação da palavra ‘estética’ pelos salões onde se cuida do corpo (‘tenha um corpo harmônico, experimente nossa estética facial, malhe’, etc) ou nos cursos de decoração de ambientes. Vamos tratar essa apropriação como ‘indébita’?... Não, não há nenhum crime nisso. Trata-se apenas de um uso popular do termo, de uma adequação às necessidades de comunicação num determinado universo de trabalho, e nem todos, no Brasil, têm acesso ao conhecimento formal nesse campo (há milhões de analfabetos aqui, o que é bem pior...).

3. Estética filosófica

Mas, para o nosso interesse enquanto estudantes, professores, pesquisadores e outros interessados, é preciso esclarecer, de saída, que Estética corresponde a um campo de estudos sobre a arte. É filha, por assim dizer, da filosofia grega, para nós ocidentais, e para destacar esse campo de estudo do emprego usual/mercantil da palavra, vamos chamá-la como ‘filosófica’. Agora você percebeu a conveniência da denominação...

A estética filosófica está sempre ligada às concepções de mundo, de ser humano, aos valores de cada pensador, ao contexto histórico. Vincula-se, portanto, à história das idéias também. Platão (428/27 a.C.-347 a.C), por exemplo, identificava o belo com a justiça e a honestidade. Para ele, “as ações, enquanto tais, não são com efeito nem boas nem más” (PLATÃO, 1968, p. 52). Elas se tornam belas a partir do modo como as executamos, seja dançar, beber, comer, cantar... Defendia “que a beleza de um objeto depende da maior ou menor comunicação que ele tem com uma Beleza superior, absoluta, divina, única Beleza verdadeira, que subsiste, por si só, no mundo supra-sensível das Essências” (SUASSUNA, 1975, p. 27). Em outro momento, no livro A República (onde ele escreve sobre a cidade ideal, utópica), ele reconhece a grandeza de Homero enquanto poeta, mas recomenda que o poeta não participe da cidade, pois representa um perigo de desestabilização da comunidade, por força mesmo das poderosas imagens verbais que elabora. Por seu turno, Aristóteles (384 a.C.-322 a.C.) considerava, “logo depois, que a beleza do objeto depende da ordem ou harmonia que existe entre suas partes” (id. ibid.).

Fica evidente que cada um estava movido por concepções diferentes – um, idealista, espiritualista, temeroso de que a poesia trepidasse a sonhada uniformidade psíquica da sua comunidade ideal (A República representa essa comunidade); outro, bem mais objetivo, concebendo a beleza como uma propriedade do objeto, e essa propriedade se relaciona com o princípio da harmonia, da justa medida, do que está em acordo, ordenado (o que será que ele diria da mulher referida acima?)

 Algumas questões:

-Você acha que a concepção aristotélica foi completamente esquecida nos dias de hoje pelos artistas e professores de arte?

-Por que será que muitas crianças dizem “não sei desenhar” e até sentem ‘vergonha’ de mostrar seus desenhos aos adultos?

Muitos foram os pensadores que, depois de Platão e Aristóteles, se dedicaram a especulações em torno da arte. O assunto é inesgotável e até hoje gera teses, artigos, livros... Isso é perturbador?... Deixa você desanimado/a? Você gostaria de ter respostas firmes e decisivas?...

Penso que (quase) todos querem encontrar essas respostas, em todas as áreas do conhecimento, mas se as investigações e as especulações pararem onde estão, o conhecimento fica estagnado. A todo momento há teorias sendo complementadas, negadas, criadas. Aristóteles deve ter se inspirado no idealismo de Platão para propor uma concepção mais realista sobre o que faz a beleza de um objeto. E ambos são estudados até hoje... Você percebe, então, que o tempo das idéias às vezes é outro. É ontem e hoje.

Alguém disse assim: “A harmonia mais perfeita é semelhante a um monte de esterco feito ao acaso”. Terá sido João Gordo?... Caetano Veloso? Arnaldo Jabor?... Bem poderia ter sido um deles, mas foi um homem que viveu entre os séculos VI e V a.C., chamado Heráclito de Éfeso (pré-socrático). Não parece uma expressão de hoje?... Então vamos ter cuidado para não superestimar nem subestimar os do passado. Valem as ideias (ou não)... E mesmo que consideremos algumas extravagantes ou absurdas, é da história das ideias que estamos tomando conhecimento. E foram as transformações dessas ideias e a emergência de outras que nos colocaram aqui, numa aula sobre Estética.

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domingo, 9 de outubro de 2011

IV Unidade Sociologia

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http://www.4shared.com/file/luP5vXdj/Texto_Sociologia.html

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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Formulário para atividade com o livro.

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Aquihttp://www.4shared.com/file/HYBBV5Lp/Formulrio_para_atividade_com_o.html

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Downloads dos arquivos da 4°Unidade Biologia

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Aqui
http://www.4shared.com/file/V55N8N5Y/Slide_4_Unidade_de_Biologia.html

http://www.4shared.com/file/2mUkXqca/Informacoes_gerais_da_IV__Unid.html

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Projeto BIO

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Colégio Estadual Presidente Costa e Silva
Turno: Matutino                     3ª série       
Disciplina: Biologia                                   Profª Silvânia Veloso


       O conhecimento científico na escola e na vida


                                                                                                        
O ensino das Ciências da Natureza apresenta algumas particularidades que contribuem para um distanciamento do aluno dos conteúdos tratados, como o tamanho diminuto da célula, do gene etc.
O tempo do mundo vivo  também representa uma dificuldade na aproximação dos tópicos discutidos, poucos eventos científicos ocorrem tão rápido como os jovens gostariam. A evolução de uma espécie não é percebida com um piscar de olhos...
O estudante nem sempre enxerga a proximidade entre o que é discutido na sala de aula e os outros espaços de convivência nos quais circula.
Observar o como a ciência rodeia a nossa vida é um exercício que deve ser realizado sempre que possível, mas apesar de tamanha importância nem sempre os olhares são tão atentos, portanto a atividade aqui proposta será uma oportunidade de exercitar esse olhar.

Atividade
A partir do tema determinado para você, escolha um tópico relacionado a esse assunto e pesquise a sua citação/ presença  em veículos de comunicação/entretenimento em 2011.
Reportagens em jornais, revistas, matérias de televisão, cinema, campanha publicitária  ou outro qualquer veículo podem ser analisados.
Apresente, no mínimo 02 resultados, da sua pesquisa em trabalho digitado e conclua com um texto de autoria própria, com no mínimo 10 linhas, sobre suas impressões acerca do título dessa atividade.
Lembre que o trabalho deverá ser digitado e organizado (cabeçalho completo, título da atividade, tema e tópicos selecionados, fonte de pesquisa com a respectiva data, sem capa, utilizando frente e verso da folha) e originalidade é imprescindível, portanto trabalhos parecidos serão anulados.  
O aluno que apresentar atividade com tópico diferente do estipulado (veja lista de temas por turma)  terá o trabalho anulado.

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Aviso da Profª: Silvânia Veloso

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Oi turma
 
                            Bom dia!!!!!
 
Envio os itens de orientação para a IV Unidade.
Por favor, leiam com atenção e tirem qualquer dúvida que tenham para que não haja prejuízo para ninguém.
Lembrem que o livro didático será muito utilizado, separe-o desde já para não deixar de fazer as atividades de cada capítulo.
Também não esqueçam de tirar a cópia do novo formulário para atividade com o livro, já que não aceitaremos as reposta em folha de caderno.
A unidade será totalmente individual e cada um deve "adiantar" a atividade que vale 2,0 pontos, somente aguardando para cumprir o prazo de data de entrega.
 
Aos alunos que por ventura já estejam aprovador, desejo que continuem estudando e mostrando responsabilidade e lembro que a média de curso depende do seu desempenho também na IV Unidade.
Aqueles alunos que têm possibilidade de ser aprovados com a nota da IV Unidade, devem concentrar seus esforços em todas as atividades pois não teremos nenhuma atividade de equipe.
Os alunos que deduzem que necessitaram fazer recuperação tb devem se dedicar na unidade, não "jogar" a toalha já que a média de curso e o interesse do alunos são itens que interferem no Conselho de Classe.
 
Espero que a conclusão da nossa parceria continue harmoniosa e produtiva.
 

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2ª chamada das avaliações da III Unidade

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2ª chamada das avaliações da III Unidade

Data: 13 de outubro (quinta-feira) - Horário: 8h - Local: sala ambientada


O aluno somente fará 2ª chamada com formulário de autorização emitido pela Coordenação Pedagógica ou Vice Direção.  

É obrigatório estar de posse do livro e do formulário para atividade da III Unidade.
  
Cada 2ª chamada será feita em 01 formulário, portanto o aluno que tiver direito a 2ª chamada de duas avaliações deverá estar com 02 formulários.

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